Hoje, ao olhar pela janela e ver o cinzentão que nos rodeia, lembrei-me de “Seasons End”, um tema dos Marillion, banda inglesa (1979) de rock progressivo, que foi escrito em 1989. Sim, há 35 anos já se cantava sobre as alterações climáticas e aquecimento global, sobre o fim das estações e esta tremenda confusão climática que nos assola cada vez mais! E que temos nós
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Cruzando a 65ª Constelação…
Tenho em mim a convicção de que sou um velho que detesta a frase “velhos são os trapos” porque simplesmente velhos são os seres que envelhecem. Ponto! É o meu lado pragmático no seu clímax, lado esse para o qual durmo melhor. Inevitavelmente começamos a envelhecer no preciso momento em que nascemos, isto assumindo que apenas somos gente nesse mesmo momento. O envelhecimento é tão
Ubi Es Tu?
Onde estás tu? Quem ainda te sente? Quem por ti anseia? Quem por ti se sente? Onde alguém te sente? A quem provocas um sentido recordar? Quem ainda deseja que não tivesses partido? Que não te tivesses eclipsado? Que não tivesses tomado outro caminho? E que serias tu se ainda estivesses aqui? Como serias? E como seria eu? Que seria eu? Afinal, que seríamos nós?
Errare Humanum Est
Podemos aprender a prever e a evitar os erros. Até um certo ponto! Há no entanto quem não se dê a esse trabalho e ainda há os que desejariam fazê-lo mas não podem, por este ou por aquele motivo. No entanto, no contexto técnico e científico, o erro tem de ser enfrentado no sentido de o minimizar. Mesmo assim, o erro é como a morte,
E Lisa
E que tal uma seleção do melhor de Lisa Gerrard em CD? Um “best of”… FIG – o melhor de Lisa Gerrard por ZeBarbosa. Sei, não é para todos, apenas para pragmáticos sensíveis[1] como eu. E também só para gente antiga (como eu) que ainda usa CDs. É que eu sou da geração do Disco de vinil, da geração que viu o CD a nascer[2]
Ei, Ei, Levanta-te -p3
Morte, tortura, violação, destruição, mentira, ódio, genocídio! Tudo o que de mau o Homem é, está lá, na Ucrânia, esta pobre vítima daquele urso selvagem, hediondo nos seus pensamentos e atos, de seu nome Rússia… Vinte e quatro meses de tudo o que há de pior no ser humano mas que ainda não piorou tudo o que ainda pode piorar. O animal humano chega ao
Merry Christmas
De vez em quando sinto-me um pouco solitário e apareço por aqui… Claro que a maralha da minha faixa etária se lembra de Bonnie Tyler, 1951, País de Gales, uma loiraça inconfundível que marcou uma época da música pop, soft-rock e country music. E claro, nós a maralha idosa que se lembra dela, de vez em quando também nos sentimos um pouco tensos, quiçá tristes,
Por falar em códigos…
Hoje apresento um dos maiores compositores de bandas sonoras de filmes (cinema), Hans Zimmer, compositor alemão, 1957, que também compôs para uma trilogia fenomenal, “O Código Da Vinci” em 2006, “Anjos e Demónios” em 2009 e “Inferno” em 2016 dos quais não perdi pitada até porque aprecio Tom Hanks. O “Chevaliers de Sangreal”[1] é o tema que deixo aqui para delícia de quem quiser ouvir,
Vangelis
Evángelos Odysséas Papathanassíou, conhecido no mundo artístico por “Vangelis”, era um compositor de música eletrónica, progressiva, ambiente e orquestral. Grego, nascido em 1943 e falecido em 2022, são incontáveis os temas por ele criados e inarrável a qualidade dos mesmos… Vangelis foi um mestre na onda musical que se convencionou chamar de New Age mas também produziu bandas sonoras para filmes que tiveram grande sucesso.
Ei, Ei, Levanta-te
Para mim, um incondicional fã dos Pink Floyd desde a minha adolescência, é uma forte comoção ver os sobreviventes desta banda levantarem-se, após longo período de inatividade artística, para apoiarem quem muito de nós precisa: a Ucrânia. E desse ato bondoso nasceu a “Ei, ei, levanta-te” em colaboração com um cantor ucraniano, Andriy Khlyvnyuk. Bem haja, gente boa esta… Dos quatro músicos que iniciaram os
Jogos Tolos
Quando as palavras não existem porque já não seriam suficientes. Ou quando existem mas ninguém as quer proferir. Nem ouvir. Quando a desilusão já ocupa um espaço da existência mais do que devia. Quando já não se ouve a mesma canção[1]. Nem se degustam os mesmos sabores. Nem se inalam os mesmos odores. Quando o estar ausente é um tão intenso prazer como era o
Aqua
Nos tempos que correm, o Homem perde-se entre a leviandade do imediato e a profundidade do que parece já não ter a vontade de entender. O imediato predomina, a forma, o aspeto, a impressão com retorno a curto prazo. Para já-já, não é vou-já é agora, de imediato-já-devia-ter-sido-ontem, não vá o mundo acabar amanhã de manhã antes do sol nascer… A 76ª sessão da Assembleia
Zensual
Se misturarmos o ZEN com o SENSUAL, obteremos o tema “Zensual” de Karunesh, um músico que cruza o lado asiático da música da Nova Era.
Sou muito pouco Zen, porque geralmente recuso qualquer tipo de meditação, muito menos vindo de algum tipo de orientação religiosa, o Budismo neste caso. Mas eu aprecio o lado sensual da vida quando isso está conectado à sensualidade feminina. Eu não medito, em vez disso eu penso. Consequentemente, eu existo…
Quarentenado… -p2
De repente lembrei-me de todos os anjos bons e maus que voam por aí… E porque não costumo perder tempo a discutir o sexo dos anjos, embora eu preferisse que fossem todos femininos, a coisa só durou o tempo deste tema que faz parte do portfolio de Era (projeto musical), que parece que já era… The Struggle Within (The Solemn Vow) ERA (c) 1998 @
Obrigado, Pedro
R.I.P. Que possas descansar em paz… Um dos últimos trovadores que aprendi a respeitar. E respeito é para mim um Top-3 do que sinto… Menina em teus olhos vejo espelhos E em teus cabelos nuvens de encantar E em teu corpo inteiro sinto feno Rijo e tenro que nem sei explicar Se houver alguém que não goste Não gaste, deixe ficar… — Pedro Barroso, 1950-2020