É Tipo “cool”, Tás a Ver?

Enquanto Franceses e Suíços disputam a autêntica origem deste queijo, eu vou tirando a boca de misérias, enquanto posso… Sim, enquanto posso. É que esta coisa dos receios e dos cuidados para evitar o COVID é só para cotas. A juventude, que normalmente sabe tudo, anda por aí à vontade porque, pensam eles, COVID-19 não é mais que uma gripinha[1]. Os velhos que se cuidem,

Mistelas Ao Ataque

Nestes tempos em que o isolamento é palavra de ordem, contra a propagação da COVID-19 que, à semelhança de muita coisa neste mundo, é “made in China”[1], há muita coisa que se pode fazer em casa de modo a não transformar isto do isolamento forçado num drama. Ficar em casa só é drama se a nossa casa não for aquela coisa tipo “home, sweet home”[2]

Uma receita à Tuga…

É já uma coisa antiga. Eu pelo menos tinha uns tios que apreciavam os prazeres do álcool, tal como muitos de nós, e que me iniciaram nesta receita. “Receitas há muitas, ó palerma”, devem estar já os génios desta vida a pensar. Pois há… Muito do que os Tugas comem e bebem atualmente deve-se à nossa natureza de povo pobre. Necessitado. Carente. Comemos tudo o

Picanha

Refeição simples? Picanha com batata frita pré-feita. Tá, a batata é aquela de pacote que compro no Continente, a minha rede preferida, e que diz “receita caseira”. Ou seja, fritar batatas, aquele ataque de gordura para todos os lados enquanto os palitos ou rodelas saltitam em azeite? Esqueça, compradas em pacote estão já fritas e são deliciosas. Picanha… Então basta comprar os cogumelos frescos, cortá-los

Et Maintenant les Hors d’Oeuvres…

Um bacamarte de Mozzarella cortado às fatias, pepino e tomate descascados também, sal grosso, azeite (Português, claro), vinagre (prefiro o de vinho branco), alho picado e orégãos. Quem gostar de um picozito, pimenta branca também fica bem. Chlép, chlép… Eu poderia chamar-lhe umas entradas simplesmente mas “hors d’oeuvres” dá-me mais classe e a minha amiga do peito Bela Marta Neves Duarte[1] irá apreciar ainda mais

Por Falar em Portugal “Gourmet”

O nosso querido jardim à beira-mar plantado está em época alta. Onde quer que vamos somos afogados em autênticos tsunamis de estrangeiros. Isso é ótimo, muito bom para a nossa economia e devemos aproveitar enquanto tá a dar. Não me importo de ver a minha cidade-natal, Porto, cheia de estranjas. Muito bom! Se bem aproveitado só lucraremos com isso. Agora essa do Portugal “gourmet” dói-me!

Fanecas fritas…

Acordei um dia destes a pensar em fanecas fritas. E ficou ideia fixa. Fanecas fritas! Já ninguém faz disso. Se calhar é peixe de pobre e Tuga tá rico, já só come cenas “gourmet”. Algures no Norte… Oh, surpresa das surpresas! Hoje fui a um belo tasco à antiga Portuguesa e lá estavam. Fanecas fritas. Divinal! Matei desejos. Liquidei aquele estado de ougadez que me

Fígado de Cebolada…

Bem, não é! É fígado de porco, tem cebola, alho, sal, azeite, cerveja e… brandy. Sei lá se é assim que se faz o tal fígado de cebolada, petisco de tasco tuga. Eu faço o meu assim… Fígado com cebola. Hey pá, gosto de entranhas, pronto. Fígados, moelas, tripas, corações, enfim essas coisas de bárbaro. E por acaso acompanhei com batata frita de pacote, dita

Filho de peixe…

Filho de peixe sabe nadar… É assim, eu até gosto de peixe mas esta questão é filosófica demais para nos ficarmos por essa banalidade de gostar ou não. O verdadeiro assunto é este: peixe congelado é assim tão mau? O robalo… Este desgraçado robalo foi comprado fresco. Mas tive de o congelar. E hoje descongelei o pobre infeliz. E cortei-o a em postas tão igualitárias

Bebida de Gaja

Assim a modos que “gaja só bebe coisa doce ou afim”! Bom, elas aguentam muito pouco o alcool, é verdade. Não há volta a dar, é uma questão ADêéNica… Vamos então pegar num espumante barato. Sim, quando se trata de misturas, esqueçam. Misturar champanhe (que pelo nome, só pode ser Francês e caro) com qualquer outra coia, é idiotice. Tal como misturar um belo whisky

Sinto-me Enchido

Não é uma expressão habitual. Em vez disso dizemos “sinto-me gordo”. Ou, se depois de uma lauta refeição, “sinto-me cheio”. Mas eu gosto de inovar e hoje sinto-me enchido. Vamos juntar tomate descascado, sal grosso (pouco), salpicão de Arganil, chouriço com alho da Guarda vindo dos Fumeiros da Guarda Lda e pão mistura. E chega, uma refeição bem Portuguesa, saudável porque nos faz sentir bem.

Se N’um T’Impotas, Impota

Sem hipóteses. Naquilo em que fomos grandes e já não somos, resta importar. E sim, fomos grandes na indústria conserveira. Já não somos… Matosinhos era uma parte suja do Porto. Aí se amontoavam as grandes indústrias conserveiras que dominavam o panorama mundial porque éramos quase únicos. Pescavamos muito, sem quotas, dava para comer fresco, conservar para nós e para o mundo e prover as zonas

Pecados Antigos

Resistimos até quando? Até que os ossos nos doam. A voz tremelique. O cérebro se esqueça mais do que se lembra. Ou simplesmente até que a máquina, em geral, nos dite o fim. Cufra Grill, Porto. Cufra, é um nome mais que conhecido nesta cidade do Porto cada vez mais dominada pelos estrangeiros. Nasceu na rua (e depois avenida) da Boavista. Primeiro como um café

Cidade do Porto