Em época da tão propalada “igualdade de género” sabe sempre bem falar de sexos. Assim mesmo, sexos, tal como se dizia antigamente, sexo feminino e sexo masculino. E também sabe sempre bem falar de sexo. Mas sempre é melhor ainda praticá-lo. Aqui, Português não se afunda em contrasensos como quando frequentemente se afirma “católico não praticante”. Português gosta de sexo e pratica-o, embora de forma bem discreta, não vá o diabo tecê-las. Mas este artigo, à semelhança do escrito em Setembro de 2018[1] não é para falar de sexo mas de sexos.
Não sou um defensor da igualdade de géneros. Sou sim um defensor da igualdade de oportunidades. As oportunidades não deveriam ser vedadas a ninguém em função de cor, nacionalidade, prática religiosa, opção política ou do seu sexo, hoje dito género. A oportunidade de matricular-se numa escola, concorrer a um emprego ou ocupar um lugar político na sociedade deveria existir igualmente para cada ser humano. Mas sabe-se há muito que todos somos iguais mas uns são mais iguais que outros[2]. E porque assim é, tornamo-nos mais iguais que os outros à custa do poder que temos mais que os outros. E a mulher é em geral menos poderosa que o homem porque o homem é animal macho e a natureza determinou que, em geral, macho é mais poderoso.
Não sou capaz de me exibir como um defensor dos direitos da mulher. Aliás, sempre que vejo manifestações de mulheres reclamando os direitos que não possuem, os homens que lá estão parecem-me sempre muito maricas. Não porque o homem não possa defender os direitos das mulheres mas acima de tudo têm que ser as mulheres a conquistarem os seus direitos e depois defendê-los. Tal e qual como nós, homens. Não recebemos direitos de bandeja. Temos que os coqnuistar. E temos que estar constantemente a defendê-los. E nesta luta e labuta diária temos a desmedida tendência de atropelar quem não sai da frente e de subjugar quem não tem o poder de se nos opor. Esta é a selva em que vivemos. Bom, no fundo no fundo não é selva nenhuma mas às vezes parece.
Na selva, macho domina. E no contexto da existência dos machos, o macho alfa domina. Dominar é o verbo. E, seja a mulher forte ou fraca (assunto a discutir), homem domina mulher há já muitos milénios. E não é por elas vestirem calças ou queimarem os sutiãs que o cenário vai mudar. Aliás, mulher é sobejamente ridícula nas formas das suas lutas de emancipação. E tudo começa com o facto de que mulher tem uma desmedida tendência para, no seu show diário em que pretendem mostrar o quanto estão evoluídas, cometerem os mesmos erros que os homens têm cometido aos longo dos milénios. Ora repetir erros que outros cometeram não é um ato de inteligência. E com isto não quero, nem ouso, dizer que mulher não é inteligente…

Homem bebe cerveja, pensa com a cabeça de baixo onde realmente está situado o seu “coração” e é pouco dado às entediantes sessões de profundidade inteletual e espiritual a que as mulheres se prestam. Homem é fortemente formatado pela sua hormona mais famosa, testosterona, e justifica nisso uma grande parte dos seus comportamentos idiotas dos quais não se consegue libertar por muito que tente. Homem é bicho que se senta com as pernas abertas, coça frequentemente os genitais, animal que tende a usar as suas garras e a força dos seus músculos para resolver situações que de outra forma não consegue resolver. Homem tem sido assim e vai continuar assim apesar das já muito frequentes conversões ao mariquismo. É que o mariquismo, que não é coisa de agora porque na antiga Grécia eles já se comiam uns aos outros apesar de tanta Grega boazona que por ali deambulava, é moda de uma pequena parte deste mundo. O homem macho e dominador predomina, na Europa, na América e muito fortemente na Ásia e na Africa.
As brejeirices são uma prática do sexo masculino. Uns mais outros menos, as piadas e piadinhas são um atributo do macho humano. O domínio do macho latino ainda é uma realidade e em Portugal o homem é macho e macho domina. Se por um lado infelizmente esse domínio se transforma em violência doméstica, por outro é melhor que domine quem mais poder tem para o fazer. Pode parecer cruel mas irrita-me solenemente ver, por exemplo nas empresas, gente que domina porque usa poderes não próprios. A vida é assim, sempre foi e suspeito que continuará a ser. Nas sociedades mais evoluídas vai-se pintando o cenário de azul-bebé (e rosa) porque assim convém para ser mais fácil dar umas kekas mas, no fundo no fundo, as mulheres continuam a ser humano de segunda embora lhes seja permitido manfestarem-se contra o poder instituído… Desde sempre!
Que os deuses sejam homens e as deusas sejam mulheres e todos nos agraciem com as particularidades do seu género…
- Ver aqui.
- Baseada na frase de George Orwell.