Merry Christmas

De vez em quando sinto-me um pouco solitário e apareço por aqui…

Claro que a maralha da minha faixa etária se lembra de Bonnie Tyler, 1951, País de Gales, uma loiraça inconfundível que marcou uma época da música pop, soft-rock e country music.

E claro, nós a maralha idosa que se lembra dela, de vez em quando também nos sentimos um pouco tensos, quiçá tristes, por os melhores anos já terem passado. E não voltarem, porque por um lado a vida é uma viagem para a qual nos ofereceram um bilhete de ida apenas e por outro, isso de a “idade ser apenas um número” não passa de uma atroz e dolorosa treta motivacional inventada por um motivacionalista de meia tigela…

Oram ouçam lá a menina com 68 aninhos a dar um ar da sua graça num concerto de Natal no Vaticano, 2019, e recordem a puberdade das vossas vidas porque a voz da menina é inconfundível. Quem me dera ter esta energia…

E por falar em Natal, atiro um Merry Christmas[1] para a dita-cuja maralha idosa, com uma sugestão à mistura: esqueçam a diabetes, o colesterol e a hipertensão e bora lá atacar o belo do bacalhau, as bronzeadas rabanadas e o imponente Bolo-rei como se não houvesse amanhã. Até porque nesta fase das nossas já longuinhas vidas, a probabilidade de não haver amanhã é já bojuda como os corpos de muitos de nós. Haja saúde, até porque o SNS[2] está em risco de se eclipsar, paz (que também anda pelas ruas da amargura) e amor. Sim, amor! Daquele em que as pessoas a modos que se amam…

Beijos e Abraços,
não deixem os vossos corações eclipsarem-se e
deixem aqui[3] os vossos votos de Bom Natal à minha pessoa, tá?
Só porque… mereço!!

  1. Feliz Natal em inglês.
  2. Serviço Nacional de Saúde em Portugal.
  3. Aqui abaixo, em “Deixe um comentário“…

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