Golpe? Contra golpe? Encenação? Brincadeirinha de instituições que nada têm para fazer e não gostam de se sentirem desprezadas? Tancosgate? Já que temos tendência para copiar as grandes produções norte-americanas…
No pós-25 de Abril, muito poucos de nós ficavam apurados no terrifico dia da inspeção. Deixámos de ter guerras caseiras quando abandonámos à sua sorte aqueles territórios em África que nunca devíamos ter anexado. A partir daí as forças armadas têm perdido, ano após ano, a sua importância. Ora, militar detesta perder relevância. Militar adora ter-se como número 1 da nação. Militar é arrogante. Altivo. Estúpido quanto baste mas converte essa estupidez em arte.
Tancos é uma “casegate” qualquer à Portuguesa. Um thriller lusitano de má qualidade como o nosso cinema em geral. Uma telenovela brasileira sem aquele condimento sul-americano que torna essa arte televisiva mundialmente vendável. Um “vamos à guerra” a la Solnado, mas extemporâneo quanto baste e com uma terrível falência de humor. Uma fábula La Fontaine pois não faltam animais nesta historinha para embalar… tuga!
Que os deuses se compadeçam…