Epidémica Insanidade Mental -p4

Ao ver as imagens das ofensas e injúrias dirigidas a Ferro Rodrigues e sua esposa, durante um almoço que era suposto ser mais um pacato almoço do número dois deste nosso país, por gente que não tendo na vida nada mais de interessante para fazer do que insultar trabalhador que almoça pacatamente para poder pegar às duas em ponto como qualquer outro trabalhador, apenas me lembrei que, felizmente, não tenho muitos mais anos para aturar a patética insistência do ser humano em ser… patético!

Tenho tanta dificuldade em entender negacionistas como tenho em entender tantas outras coisas ridículas a que se presta o dito ser humano, animal complicado e controverso que infelizmente está no topo da cadeia alimentar da nossa existência. Negacionista? Fui à Wikipedia tirar umas ideias (porque sou fá da Wikipedia) e saiu-me isto:

Negacionismo (do francês négationnisme) é a escolha de negar a realidade como forma de escapar de uma verdade desconfortável. Trata-se da recusa em aceitar uma realidade empiricamente verificável, sendo essencialmente uma ação que não possui validação de um evento ou experiência histórica. Na ciência, o negacionismo é definido como a rejeição de conceitos básicos, incontestáveis e apoiados por consenso científico em favor de ideias tanto radicais quanto controversas.

FIG – Cortesia de Um Sábado Qualquer

Moral da história, o negacionista é um mente-capto, ou se preferirem, um animal humano com extrema dificuldade em utilizar os seus dotes cerebrais que, no caso dum negacionista, são já de si parcos. As imagens passadas na TV portuguesa são de facto impactantes. Uns energúmenos, masculinos mas acima de tudo (pasme-se) femininos, a vomitarem uns quaisquer perjúrios sem nexo com tons ameaçadores dirigidos a apenas ao número dois do nosso país, este Portugal supostamente um jardim à beira-mar plantado, e sua inócua esposa. Acresce o facto de que Ferro Rodrigues até é o presidente da Assembleia da República Portuguesa, até pode ser por vezes algo desagradável na forma como partilha as suas convicções, até pode ser um personagem nem por isso muito simpático mas… Não foi ele que mandou vacinar as crianças dos 12 aos 15 anos, não criou e aprovou lei nenhuma dirigida à pandemia, não é sequer parte integrante do governo que tem determinado o que temos levado a efeito contra a pandemia desde Março de 2020 e que já apresenta sintomas reais de sucesso… É apenas o presidente da Assembleia da República Portuguesa. É “apenas” o número 2, com todos os prós e os contras que tal cargo sempre acarreta…

Bandido? Pedófilo? Assassino? Esta gente está doente! Muito insana, eu diria. Muito necessitada de assistência psiquiátrica. Principalmente porque acreditam que movimentos supostamente idênticos em outros países da Europa lhes trazem fundamento para exibirem a sua inépcia e lhes atribuem autoridade para abusarem dos outros, sejam autoridade ou não. Esta infame atitude do insignificante tuga, que se julga autoridade só por motivações advindas das redes sociais[1] a que tanto se submetem, é já um perigo para a vida harmoniosa em sociedade que gente sensata, que esses ditos negacionistas das evidências não são, tanto defendem e por ela tanto labutam. O Estado tem a obrigação de agir, com determinação, contra estas ações atentatórias da ordem e paz pública e que de forma repetitiva têm sido não mais que ações terroristas perpetradas por gentinha facilmente manipulada por mentes obtusas, que apenas buscam na implementação da confusão as razões das suas vidas e as fontes dos seus maquiavélicos prazeres.

O negacionismo não é uma idiotice portuguesa. Está mais ou menos generalizada nos territórios onde as pessoas já não precisam de estar ocupadas com as suas necessidades básicas (vencer a fome, por exemplo) e se atribuem a si próprias os direitos de se excentralizarem só porque isso lhes pode trazer algum protagonismo, tão fundamental para alimentarem os seus esfomeados superegos. Negar a verdade pode ser um exercício filosófico para os tempos livres de quem está de barriga cheia, até porque a verdade, por não ser um facto, é algo passível de ser discutível mas negar os factos, as evidências, os resultados empíricos, é um luxo a que só mesmo estes parvalhões agora sumptuosamente auto-apelidados de negacionistas se dedicam. E mais parvalhões ainda são os que os seguem em actos que não são menos terroristas que os perpetrados por movimentos mais ou menos oficializados que usam o terror para imporem as suas vontades…

O povo da Lusa terra deve estar louco…

  1. Facebook, Instagram, Tweeter,…

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