É Tipo “cool”, Tás a Ver?

Enquanto Franceses e Suíços disputam a autêntica origem deste queijo, eu vou tirando a boca de misérias, enquanto posso…

Sim, enquanto posso. É que esta coisa dos receios e dos cuidados para evitar o COVID é só para cotas. A juventude, que normalmente sabe tudo, anda por aí à vontade porque, pensam eles, COVID-19 não é mais que uma gripinha[1]. Os velhos que se cuidem, diz esta juventude dotada de douto conhecimento e longa experiência de vida…

Adoro queijo! E curiosamente os que são dotados de sabores mais “sui generis” são os meus preferidos. Seja um Roquefort (queijo), um queijo de cabra Palhais (original) ou este delicioso Gruyère. Ó pá, é bem melhor que andar a aturar putos[2] que andam por esse país fora, principalmente em Lisboa, num campeonato de quem infeta mais velhotes. Infetar velhotes é “cool”[3], pronto…

Por isso, quem é meu amigo pode oferecer-me, volta e meia, um queijo destes que ele não morrerá de velho. Com buraquinhos ou sem buraquinhos, este produto Suiço ou Francês está na minha lista de preferências. Mas claro, consumo preferencialmente “Made in Portugal”. Porque a nossa economia está de tal forma de rastos que tem mesmo que ser: consumir Português, ir para férias cá dentro. Hey pá, não vamos é desprezar totalmente os nossos coleguinhas da União Europeia, né? Até porque o queijo que comprei foi mesmo “Made in France” (a Suiça não faz parte da UE)… Ok, vamos lá então equilibrar a coisa, um queijinho Francês e um tintol Português! Pronto, tá bem assim?
  1. A nossa juventude partilha esta ideia com ilustres cotas (ou velhotes) como Jair Bolsonaro e Donald Trump.
  2. Acho que juventude agora é todo o transeúnte deste país entre os 16 e os 35 anos…
  3. Palavra inglesa equivalente ao nosso antigo “fixe”.

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