Discurso De Último Dia

Porque a minha ética pessoal assim o exige. E porque também eu tenho de desabafar sobre os “goals” para 2018…

Não atingidos. Três uvas passas, três objetivos. Em suma, desejos convertidos em objetivos. E soube a falhanço. Sabor amargo do tipo mistura de cerveja Pilsen com vinagre de vinho branco e uns farrapos de beringela crua. O mundo é cruel. Assim como o sabor da derrota depois de passarmos doze meses a tentarmos atingir algo que pensámos que estava ao nosso alcance. E então, como é que foi? Objetivos mal definidos ou incapacidade de os atingir?

Claro que 2019 terá os mesmos objetivos. Se eram importantes há doze meses, são importantes agora. Por isso nem vou comer as ditas cujas passas, coisa que nem aprecio grandemente. Os desejos estão já na minha cabeça. E desejos são objetivos. E tenho mais doze meses para me redimir. E agora vai ter que ser. Porque o que tem que ser tem muita força. E daqui a doze meses não quero escrever este mesmo artigo de proclamação da incompetência. A minha. Até porque os objetivos definidos são atingíveis. E tangíveis. E tem que ser. Tem que acontecer. Porque essa é a minha vontade. A minha crença. A minha fé…

O último dia é sempre problemático…

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