Neste domingo de Outono ainda solheiro e quentinho, lá fui eu bem cedinho pela manhã tentar extrair a ferrugem que invade este meu corpo de sobrevivente. Caminhar faz bem, dizem os médicos e as médicas. É a chamada ginástica cardio-vascular, para gente que já não consegue ou não gosta de correr, não gosta de frequentar ginásios, não pedala até porque eventualmente não sabe pedalar, não sabe nadar mas que quer manter-se viva.
E lá vou eu muito frequentemente em direção a Leça da Palmeira. Lugar bem giro que hoje já não é a selva abandonada de há uns anos atrás. Tá bonita, airosa, sadia e muito atraente para a malta daqui de cima que gosta de passear à beira-mar, com cãozinho ou sem cãozinho. Com conjuge ou sem conjuge. Com cara-metade ou sem cara-metade. Queira apanhar sol para combater a insuficência de vitamina D ou apenas sentir um ar marítimo que tanto nos cativa, nós filhos de marinheiros de outros tempos.

Um café e Pedras…
E pensei no CR. O sete. O nosso tuga que transporta nas costas uma nação encolhida que somos e que se vai aproveitando destas vedetas que aparecem não se sabe de onde, de vez em quando. Mas só nos aproveitamos dessas vedetas quando as coisas correm bem e a sua ação nos promove. Agora, quando as coisas descambam, como com CR7 nesta acusação de violação, somos que nem Pedro negando três vezes o seu lider espiritual, o pobre do Cristo. Assim mesmo. O nosso caráter fuínha e traiçoeiro que nos carateriza e que demasiado constantemente nos leva a vender os nossos por trinta dinheiros. Ou menos…
Quero lá saber se esta puta americana, vítima de um movimento #MeToo que mais não anseia que dominar, controlar e com isso lucrar com putas e paneleiros com inteligência de minhoca, foi violada ou não. Primeiro, não imagino CR7 a violar ninguém. Segundo, puta que leva 9 anos a descobrir que está deprimida por causa de um encontro que lhe rendeu 350 mil dolares, dinheiro que terei dificuldade em ganhar em toda a minha vida, não merece o meu respeito. Acabou a guita e alguém lhe disse que ela poderia ir buscar mais. Uma puta apanhada numa discoteca com comichão na pachacha, que deve ter apreciado bem a festa que um nome como CR7 lhe proporcionou e que ainda por cima recebeu um balúrdio. Um balúrdio que não receberei numa vida de trabalho e que ela recebeu só porque entregou um corpinho que o deus dela lhe atribuiu.
CR7 está numa joagada bem mais galática que ele próprio. Está apanhado numa trama bem norte-americana que o ultrapassa largamente. Qual mosca em teia de aranha poderosa. CR7, o galático, apanhado fora de jogo, numa joagada super-galática que da qual sairá muito provavelmente bem beliscado. Tudo porque bebeu uns copos e roçou em puta de discoteca que está lá para isso, para apanhar incautos galáticos que bebem uns copos. E os galáticos têm dinheiro. E essas putas querem ganhá-lo fácil. E os MeToo deste mundo querem, ainda de forma mais fácil, fazer os seus jogos de falsa e ardilosa moral com intuitos servindo os mais altos interesses de quem domina. Este mundo e o outro.
Que os deuses protejam o CR7…