Corajosamente Só!

Depois de cerca de dez anos sem férias… sempre esperando a oportunidade certa, pelos mais diversos motivos… a esperança de fazer aquela viagem com aquela pessoa especial, o que seria soberbo!… Decidi que não esperaria mais, pois a vida passa num ápice! Corajosamente só, segui com destino a F… O avião descolou à hora prevista e chegou sem delongas, apesar da apreensão de todos os

Unintended

( … ) ELA: Eu sou simpática. ELE: Pareces… ELA: Parece que somos a antítese 😊 ELE: Quem sabe? Estamos na fase de descoberta mútua. Se isso for verdade não iremos falar muitas vezes. ELA: O facto de sermos a antítese não quer dizer que não possamos ser amigos. ELE: 🤔 ELA: Até podemos aprender um com o outro. ELE: Sim, isso é verdade, sou

Palavras…

Se conseguires descrever o ritmo brando dos sorrisos A cadência subtil do olhar célere nas palavras O mundo que vimos e vemos Na espera mítica e vã do amanhã que não será Quando as palavras escorrem pela emoção da voz Titubeantes, envergonhadas, emergem por entre os dedos Entrelaçados na esperança de caminhares ao encontro Do amor não experimentado na melodia do meu expressar É só

Disfunção Social

… ou “Sou um pobre cowboy solitário e estou muito longe do lar…”. A ideia aqui não é falar sobre Lucky Luke, o cowboy mais rápido que a sua própria sombra, mas sim falar apenas sobre a desmistificação da solidão e a exaltação da sua parte saudável. Convenhamos que não tenho intenção de oferecer ao mundo uma receita para batalhar contra a solidão, na sua

Aonde Pensas que Vais?

Vais sair? A esta hora? Aonde vais? E com quem vais? Conheço? Aonde pensas que vais? A que horas vens? Não achas tarde demais? Aonde pensas que vais? Com quem vens? Conheço? Aonde pensas que vais? Vais assim vestida? Estás a brincar comigo, não estás? Tens mesmo que ir assim? Não está frio lá fora? Aonde pensas que vais? Não vais sentir a minha falta?

Jogos Tolos

Quando as palavras não existem porque já não seriam suficientes. Ou quando existem mas ninguém as quer proferir. Nem ouvir. Quando a desilusão já ocupa um espaço da existência mais do que devia. Quando já não se ouve a mesma canção[1]. Nem se degustam os mesmos sabores. Nem se inalam os mesmos odores. Quando o estar ausente é um tão intenso prazer como era o

Cidade do Porto