Não é um tema extemporâneo. Ou seja, só porque alguém decidiu que agora os sexos são géneros, não vou escrever “a guerra dos géneros”. Nem pensar…
Estamos a falar sobre a guerra de homem e mulher. Naquilo que essa guerra tem de mais atrativo. De mais “sex appeal”. De mais natural, uma vez que as espécies se dividem sempre em dois géneros. Ah, desculpem, se dividem sempre em dois sexos. O masculino, que por acaso é aquele em que me inscrevo, e o feminino, que por acaso é aquele com quem me apraz sobremaneira guerrear. Isso, o sexo feminino sempre foi algo que para mim representa o “in” e o “out”, o “flip” e o “flop”. Enfim, o outro lado do meu eu, porquanto nunca apreciei que parte de mim é feminina.
Não irei, tal como nunca o fiz, defender a criação de espaços dedicados a mulheres só porque são mulheres. Nem pensar. Mulher tem que lutar, tal e qual o faço, pelo que anseia. Mulher tem que concorrer por aquilo que nós, homens, concorremos. Mulher tem que merecer os espaços que quer ocupar. Tal e qual nós, homens, o fazemos. Não me peçam portanto para entender as “quotas”. X mulheres no parlamento. X mulheres nas repartições públicas. X mulheres nas autoridades locais. X mulheres aqui. X mulheres acolá.
“There is a war between a man and a woman” já cantava o encantador bardo, de seu nome Leonard Cohen, e que tão bem cantou as tradicionais guerras de todos os tempos nesse fabuloso tema do seu album New skin for the old ceremony de 1974. Isso, em 74 vimo-nos de repente livres em Portugal à custa da famosa Revolução dos Cravos, que nos permitiu descobrir guerras que até aí não sabíamos que existiam.
Existe sim uma guerra de sexos. Entre sexos. E estamos, nós sexo masculino, claramente a ganhar. E por mim tudo farei para que assim continue. Nós, sexo masculino, o sexo forte…
Que os deuses se mantenham masculinos…