Aquilo a que os portugas mais se prestam é a retóricas mais ou menos elaboradas para defenderem o seu posto que, ele próprio, já foi conseguido à custa de retóricas mais ou menos elaboradas. Alguns recheiam essas retóricas com poesia, outros com dissertações filosóficas sobre nada e finalmente outros com batata frita e salada mista. Que país de treteiros… E enquanto os portugas se entregam à arte de bem criar e manter tretas, espetáculos de mísera humanidade, como por exemplo as touradas, servem de postal turístico para promover este jardim à beira-mar plantado! “Shame on us”…
Portuga adora cavalgar mas pelos vistos até nem se cavalga, mesmo em cima de um cavalo, muito por aí fora. Portuga nem sequer precisa de sela ou até de cavalo para cavalgar. Mas cavalga quanto baste, a passo, a trote, a galope ou em marcha, cabelos ao vento qual cavaleiro andante de espada em riste e armadura reluzente com a mente focada na sua dama de eleição, seja ela quem for porque na realidade a dama é como o cavalo, nesta questão da cavalgada do portuga é apenas acessório. E em passo, trote, a galope ou em marcha se vai exibindo na sua arte de bem cavalgar a toda a sela e de torturar animais que nascem e são criados apenas para serem torturados até morrerem…
Eu tenho um sonho! Sonho que um dia, antes de eu me tornar em pó de cinzas, Portugal não apresentará touros (ou outros animais que sejam) a serem cravados de ferros e a sangrar para gáudio de homens, mulheres e crianças, como postal colorido de promoção turística…